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segunda-feira, 7 de outubro de 2019

INTERNET CHEGA AOS 30 ANOS

A World Wide Web (www) nasceu, há 30 anos, da visão do cientista da computação britânico, Tim Berners-Lee, de criar um sistema unificador que pudesse conectar informações em diferentes computadores. Hoje, os mecanismos da web processam uma média de mais de 40 mil pesquisas por segundo, o que equivale a 3,5 bilhões de buscas todos os dias.

Nestas 3 décadas, além de passar a ser a principal fornecedora das informações que queremos, a web trouxe conveniência e eficiência, elementos importantes em uma sociedade cada vez mais acelerada. Como executiva de uma empresa de Adtech, quis olhar para os benefícios da Internet por outras lentes, e isso, claro, só poderia ser feito pelo ponto de vista da publicidade.

Qual é o cenário Latino-americano?
De acordo com o estudo Latin America Ad Spending, do eMarketer, em 2019, os gastos com publicidade digital na América Latina devem crescer 14,1%, movimentando US$ 9,17 bilhões. A tendência é que quase um terço dos gastos com mídia sejam convertidos em investimentos para plataformas digitais.

Esse aumento é impulsionado pela melhora no acesso à Internet móvel, aliada a planos de telefonia mais baratos e à popularização dos smartphones. Todos esses fatores estão impulsionando o crescimento da publicidade mobile na região, que deve representar 62,7% dos investimentos digitais. O Brasil será o maior mercado de anúncios mobile na América Latina, com mais da metade (50,7%) dos gastos regionais, seguido do México (17,7%) e Argentina (4,2%).

A evolução dos anúncios online.
Em 27 de outubro de 1994, o primeiro anúncio em banner da AT&T foi lançado na HotWired.com, página online da revista Wired. A campanha foi tão eficaz que 44% dos internautas clicaram no banner, o que equivale a cerca de 880 vezes mais que a média de acessos obtidos atualmente. Uma taxa de cliques tão impressionante é extremamente rara hoje em dia.

O anúncio atraiu os espectadores para as páginas de destino dos maiores museus do mundo, transportando pessoas pelo tempo e pelo espaço com a Internet. Foi então que o manifesto da revista Wired sobre um futuro com acesso à Internet foi trazido à vida. É interessante notar que a peça da AT&T era simples, estática e ambígua. Além disso, não havia a logomarca da empresa.

Desde então, os anúncios em banner tiveram de evoluir aos trancos e barrancos, visto que a atenção dos consumidores para conteúdos irrelevantes diminuiu naturalmente na medida em que explodiu a veiculação de publicidade online. Um estudo da Salesforce descobriu que, para 58% dos consumidores, a personalização é prioridade, sendo que 57% estão dispostos a fornecer mais dados pessoais para melhores recomendações e descontos.

Os anúncios online modernos são personalizados e movidos por tecnologias transformadoras, como a Inteligência Artificial (IA). Portanto, fornecem recomendações relevantes com base nas preferências e necessidades do usuário. Eles são criados para envolver e converter.

Olhando para frente: a internet aberta
Este ano, durante uma apresentação do 30º aniversário da rede mundial de computadores, Bernes-Lee pediu que todos os usuários construíssem uma Internet melhor. Nos últimos anos, os internautas se uniram para pedir maior privacidade e regulamentações de gerenciamento de dados, em resposta ao aumento da desinformação e à crescente demanda por uma experiência online mais personalizada, em um ambiente seguro.

Embora os usuários gastem metade do tempo em plataformas da Internet Aberta, 70% dos gastos com publicidade digital são canalizados para as gigantes da tecnologia. Este ecossistema é altamente submonetizado, uma vez que a Internet Aberta não se beneficia do mesmo nível de tecnologia das gigantes.

Conflitos de interesse em potencial precisam ser restringidos com regras transparentes no setor digital que diferenciem claramente os serviços ao consumidor da monetização dos serviços ao consumidor.

E é nisso que estamos trabalhando na Criteo.
Nossa visão é ser a plataforma de publicidade para a Internet Aberta, que definimos como um ambiente que permite a todos os players interagir diretamente com o público e com os consumidores, enquanto garantem acesso justo e transparente a dados e mensuração.

Na Internet Aberta, os anunciantes têm maior escolha sobre com quem trabalhar, quando e como compartilhar dados ou quantificar o seu sucesso. Esse ambiente também permite que eles tenham mais controle sobre os seus clientes e informações, o que ajuda a alimentar de forma mais efetiva cada ponto de contato e cada conexão.

O que podemos fazer para tornar a Web melhor? Eu adoraria ouvir suas sugestões.

*Por Maiby Gignon, diretora regional de parcerias com publishers para a América Latina da Criteo

MASS MAINTENANCE OF BUSINESS ROLES IN SAP S/4HANA CLOUD


Riwa Mouawad

Last Updated October 2019

Disclaimer: Please note the authors of the blog disclaim any responsibility or liability relating to the use of the suggested resources/tools. Recommendations and functionality of the 3rd party tool mentioned shall under no circumstances whatsoever, cause the authors to be liable for any special, incidental or consequential issues which may arise. All steps carried out from the blog are at the user’s own risk. If the data or coding is jeopardized, it is at the responsibility of the user.
One of the most important tasks within the SAP Activate Methodology is to ensure that your business users follow your company’s requirements and access authorizations. In S/4HANA Cloud, the Identity and Access Management Toolkit allows you to easily adopt standard business roles delivered and tailor them to your needs. Further, it is important to always keep in mind the need to proactively manage changes in business catalogs in quarterly releases and reflect them to your customized business roles. This blog is targeted to key business users and implementation consultants to share some useful tips for Identity and Access Management by walking you through an end-to-end scenario.
Scenario: Suppose company XYZ has four company codes created in the system and accordingly needs to maintain business role restrictions across all its entities. This task can become easily challenging in the absence of mass maintence tools. During the Realize phase, roles will need to be created to test the outcome of the Fit to Standard workshop and truly reflect a day in the life of company XYZ business personas. Here are some of our tips that can walk you through the journey using SAP Activate Methodology.
*Please note that the below screenshots have been executed from an 1811 release of an S/4HANA Cloud system.
[Step 1]: Start by mapping the required business catalogs to your custom business roles. You may use this accelerator, as well as the IAM Fiori application to obtain a holistic view of which apps are assigned to which catalog. We suggest creating the initial roles restricted to one of the entities within the system manually within the Fiori application, Maintain Business Roles. Thereafter, as we will demonstrate in the next steps. The mass creation and adoption of other entities can be handled in XML commands.
  • Cloud Mindset Tip: you may find that some business catalogs may contain more applications than you had initially envisioned, this cannot be changed. To accommodate this limitation, you may implement business role restrictions in combination with workflows to achieve the desired outcome in control. A good example of this is seen in FI postings and purchasing processes.
[Step 2]: Suppose that the outcome of step one was a business role created and restricted for one entity. Now, we will show how to create another role for another entity with the restrictions in mass.
[Step 3]: Export the business role as an XML file. You will need the two following: 1.) text editor and 2.) XML formatting software. For the purpose of this blog, we used Notepad++ and XML Beautifier
Open the file via Notepad++
[Step 4]: Copy & paste the file content into XML Beautifier
Please create a new XML file in Notepad++ and copy and paste the output of XML Beautifier
Now, we will mass edit all the restrictions and names from legal entities 1710 to 1712, which is essentially creating a new role for 1712, with all the restrictions and characteristics inherited.
[Step 5]: Upload the XML file to your system, and activate the Lifecycle status
In this example we have demonstrated how to create a business role using XML. The true value of this process lies when there are multiple restriction objects [company code, cost center, sales organization, etc.] and across entities. Also, this could help you in updating and maintain business role catalogs in mass, as quarterly releases continue to evolve the solution. Furthermore, you may use the business role assignment functionality, import and export the assignment of business users to roles in mass.
  • Cloud Mindset Tip: Leverage your work and the outcome of segregation of duties completed in the Q-System by exporting these roles and directly importing them to the P-System together with the user role assignments.
We hope this information was valuable to you and please don’t hesitate to reach out with any questions and comments! We also encourage you to share your experience with S/4HANA Cloud segregation of duties.
Thank you,
Feras Al-Basha, SAP
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Riwa Mouawad, SAPJoin Riwa on LinkedIn
Source: Riwa Mouawad - Mass Maintenance of Business Roles in SAP S/4HANA Cloud

sexta-feira, 27 de setembro de 2019

SAP S/4HANA CLOUD, SINGLE TENANT EDITION (STE)

Product Information
Anuradha Jha
SAP S/4HANA Single tenant Edition (STE) is one of the cloud offerings from SAP and another flavour of S/4HANA solutions among SAP S/4HANA Cloud, SAP S/4HANA in HANA Enterprise Cloud (HEC)  and SAP S/4HANA On-Premise.
This flavour of S/4HANA was being offered as “S/4HANA Cloud, Private Edition” which was recently changed to “SAP S/4HANA Cloud, Single Tenant Edition” (STE). This was in perspective of having customers to discover and consume the solutions that best suited their business needs.
As the name of this offering suggests, the application is provisioned to a single-customer in a dedicated landscape , offering the full scope of S/4HANA. However the total cost of Ownership (TCO), the speed of innovation and time-to-value cannot be achieved as much as in  SAP S/4HANA Cloud which is why customers considering Cloud ERP must first discover and verify the capabilities of SAP S/4HANA Cloud. If the standard best practises and functional scope does not meet all of the customers need, S/4HANA Cloud, STE could be an ideal substitute solution in the customer’s journey to move to cloud.
Some unique features of SAP S/4HANA Cloud, Single Tenant Edition :
  1. Configurable and customisable process upto a certain extent for Finance, HR, Procurement, Sales and many other LoBs.
  2. S/4HANA STE Supports all the industries, even the ones which are not supported by S/4HANA Cloud.
  3. 2 upgrades in 3 years contract period, which is completely up to the customer to choose the upgrade window (subjected to change in 2019 offering) in contrast to the SAP S/4HANA Cloud where upgrades are rolled out every quarter.
  4. Not only SAP managed SAP HEC, but customers can choose to run their systems on AWS, GCP, Microsoft Azure thus giving them the options to choose from 100+ Data Centers across globe.
  5. Concept of Flexible License System.
  6. Dedicated System Landscape on Cloud Infrastructure.
  7. Integration with Public Cloud Systems and OnPrem System are fully supported.
  8. Enterprise support included with one license package without having to worry about managed services or landscape definition including the global AMS services being provided proactively.
Implementation Approach:
The implementation of SAP S/4HANA Cloud, STE should follow the Five Golden Rules (cloud standards) in order to make the transition to the public cloud easier.
Details in the link: Five Golden Rules
To aid Five Golden-rules implementation methodology,  there is a standardised implementation approach which can be achieved by SAP Activate for SAP S/4HANA Cloud, Single Tenant Edition.

For customers who adhere to the given guidance SAP offers a smooth transition from SAP S/4HANA Cloud, STE to S/4HANA Cloud as soon as the fully required business and technical scope will be available.
To simplify the move, use available implementation flexibility wisely – only where absolutely required.

The Main Implementation tools to ease the deployment of S/4HANA Single Tenant Edition are :
— Browse implementation guidance for your digital transformation.
— Access SAP Activate methodology assets and accelerators.
— Browse SAP Best Practices content
— Power your project with ready-to-run processes
— Understand and document SAP Best Practices  configuration guides and activate or adjust the configuration in your solution.
— Use  Project Guidance by importing project template based on SAP Activate

The main worry for the customer to move the existing ERP to the cloud is not just about :How do I move and what benefits do I get from Cloud ERP, but its about “How do I unpick the customization mess that has been created over the last decade or so and what value I’am going to get forward”.
To address this challenge, SAP has started the bridge which is SAP S/4HANA STE which enables the customers to feel the cloud and simultaneously get the business value, ultimately preparing the customer to move to S/4HANA public cloud in future.
As the business environment continues to change, holding and managing all IT assets in-house are near to reaching the limit in current era, and the cloud services that fulfills the necessary resources and needs of the business have become the mainstream.
Source: SAP S/4HANA Cloud, Single Tenant Edition (STE) 
Source Complementary 1: Youtube: SAP Activate for S/4HANA Cloud, Single Tenant Edition
Source Complementary 2: The path to SAP S/4HANA Cloud, Single Tenant Edition or to SAP HANA Enterprise Cloud, What do you Need to Know?
Source Complementary 3: Petra Kloess July 28, 2018 3 minute read The 5 Golden Rules for Implementing SAP S/4HANA Cloud, Single tenant edition
Source Complementary 4: SAP Extensibility Explorer for SAP S/4HANA Cloud
Source Complementary 5: Learn about new innovations on integrating with SAP
Source Complementary 6: SAP S/4HANA Cloud Deliver4Success - Micro Learnings
Source Complementary 7: SAP Enterprise Support Value Maps
Source Complementary 8: SAP S/4HANA Cloud Implementation - SAP Enterprise Support Academy
Source Complementary 9:
Source Complementary 10: 

terça-feira, 10 de setembro de 2019

CRUZAMENTO DE INFORMAÇÕES NO SPED 4.0: PERSPECTIVAS 2019

Rigorosamente, o tema não é novo, mas, ainda assim, ano após ano, continua atraindo a atenção de profissionais da área fiscal em razão de sua importância e constante evolução. É sobre este tema que dedicarei meu artigo deste mês (Junho/19).
Com a crescente expansão do Sped – seja com criação de novos módulos, como o eSocial, ou de novos registros ou campos –, multiplicam-se as possibilidades de fontes de verificação, pelas autoridades fiscais, da consistência da informação prestada pelos contribuintes em suas obrigações acessórias. O risco tributário, igualmente, eleva-se sobremaneira: as multas tributárias pela inconsistência nas informações, seja inexatidão ou omissão, têm sido cada vez mais relevantes. 
Multa por entrega de obrigações acessórias com informações inexatas ou omissas
Ambiente SpedMultaFundamentação
EFD ICMS IPI, ECF (lucro real)3% sobre o valor das transações, mínimo de R$ 100,00.Art. 57 da MP 2.158/01
EFD-Contribuições, ECD, ECF (lucro presumido e lucro arbitrado)5% sobre o valor das transações, limitado a 1% da receita bruta do período.Art. 12 da Lei nº 8.218/91
ECD-Reinf2% sobre o valor do montante dos tributos e contribuições informadosArt. 7º da Lei nº 10.426/02
Nota Fiscal eletrônicaMultas variam de acordo com cada Estado. Em São Paulo, a multa é de 30% sobre o valor da operação (Art. 85, inc. IV, “b” da Lei nº 6.374/89).
E não é só. O aumento do volume de informações proporcionado pelas novas exigências no ambiente do Sped pode ser utilizado, eventualmente, para justificar fiscalizações ou lançamentos tributários referentes a fatos geradores de exercícios anteriores (art. 144, §1º do CTN).
É bem verdade que muitos softwares, hoje, realizam alguns testes e cruzamentos de informações, diminuindo o espaço para que haja inconsistências nas informações prestadas pelos contribuintes. Entretanto, permanece relevante abordar com seriedade este tema, seja porque nem todas as empresas contam com esses softwares, seja porque o uso da informação pelo fisco é matéria em constante transformação e evolução.
Naturalmente, as possibilidades de cruzamento de informações são praticamente infinitas, razão pela qual restaria fadada à superficialidade qualquer estudo que se propusesse a esgotar o tema. Neste artigo, a ideia é apenas discutir algumas tendências de cruzamentos de informações, dos quais se espera uma maior ocorrência em 2019, seja com base na minha experiência como julgador administrativo no Tribunal de Impostos e Taxas do Estado de São Paulo (TIT/SP) e no Conselho Municipal de Tributos de São Paulo (CMT/SP), nas conversas com alunos e outros profissionais da área fiscal em aulas e congressos sobre o tema, ou nas manifestações oficiais do Fisco. 
  • Perspectivas de cruzamentos de informações no âmbito federal (RFB)
No âmbito da Receita Federal do Brasil, é impossível não começar a análise, senão pelas diretrizes que constam no “Plano Anual de Fiscalização 2019”. Surpreende-se aquele que analisa o referido plano em detalhes ao constatar que, a despeito de a RFB possuir os instrumentos mais eficientes para realizar um cruzamento de informações holístico e mais complexo – o “supercomputador” T-Rex, o software Harpia, acesso a um maior número de módulos no Sped – não se verifica uma intenção (pelo menos publicada) de se realizar um uso intensivo do Sped para identificação de inconsistências fiscais.
Em vez disso, encontramos destacados como pontos de atuação futura da RFB os seguintes cruzamentos de informações fiscais:
1. Operação insuficiência de IRPJ e CSLL – Identificação de inconsistências encontradas entre as informações declaradas em DCTF e informações constantes da Escrituração Contábil e Fiscal – ECF.
2. Operação GILRAT – Cruzamento dos valores informados na GFIP com os valores efetivamente recolhidos, no sentido de verificar a regularidade do cumprimento das obrigações previdenciárias relativas à contribuição patronal destinada ao financiamento dos benefícios concedidos em razão do grau de incidência de incapacidade laborativa decorrente dos riscos ambientais do trabalho (GILRAT), incidentes sobre a remuneração paga aos segurados empregados.
3. Autônomos – Divergências apuradas a partir da DIRPF em que contribuintes declararam rendimentos recebidos de pessoa física e não recolheram a contribuição previdenciária no período de 2014 e 2015.
Há no plano de fiscalização ainda, embora sem destaque e/ou detalhamento específico, referências a outros cruzamentos de informações, como “Dirf x Darf”, ou seja, a verificação de se há divergências entre os valores de Imposto sobre a Renda Retido na Fonte – IRRF informados na Declaração do Imposto de Renda Retido na Fonte (Dirf) e os recolhidos por meio de Documento de Arrecadação de Receitas Federais (Darf). Aqui vale lembrar que a mesma lógica ocorre entre “Dirf x DCTF”: igualmente será verificado se os valores das retenções declaradas nas DCTFs estão iguais aos valores que serão transmitidos nas DIRFs.
O que se constata, portanto, é o uso da tecnologia para se realizar cruzamentos de informações que há muito já eram realizados nas fiscalizações pessoais da RFB, mas, agora, em ambiente digital. Não se vê a utilização extensiva das informações dos novos módulos, registros e campos no âmbito do Sped, principalmente em situações entre diferentes entes tributantes. 
De outro lado, sabe-se que a RFB faz uso de diversas informações obtidas fora do Sped, como a Declaração de Operações Imobiliárias (DOI), preenchida pelos cartórios; a Declaração de Informações sobre Atividade Imobiliária (DIMOB), preenchida pelas imobiliárias; a E-Financeira, preenchida pelas instituições financeiras; a Decred, preenchida pelas administradoras de cartões de crédito; Declaração de Serviços Médicos e de Saúde (DMED), preenchida por prestadores de serviços médicos e de saúde; operadoras de plano privado de assistência à saúde, de serviços de saúde e de plano privado de assistência à saúde; para citar algumas. Todas essas informações alimentam o “T-Rex” e são utilizadas para analisar as informações prestadas pelos contribuintes em sua apuração de tributos federais.
Naturalmente, há situações conhecidas em que a RFB faz o cruzamento de informações dentro do âmbito do Sped, como, por exemplo, a verificação entre informações existentes na Escrituração Contábil Digital – ECD, na Escrituração Contábil Fiscal – ECF e na Declaração de Débitos e Créditos de Tributos Federais – DCTF, para verificar a apuração de débitos de IRPJ e CSLL, bem como o cruzamento da ECD com a EFD-Contribuições, para identificar valores de receitas, de tributos devidos etc. Mas em regra, são cruzamentos pontuais, realizados com a finalidade de se verificar a consistência entre obrigações acessórias de apuração do tributo e aquelas de constituição do crédito tributário. São, pois, cruzamentos que visam permitir que se faça, eletrônica e remotamente, não obstante em velocidade infinitamente superior, aquilo que o auditor fiscal realizava ao solicitar e analisar os livros e documentos fiscais.
Vale mencionar, ainda, existir inúmeros caminhos possíveis, ainda, prontos para serem trilhados num futuro próximo, como a utilização de informações internas ao Sped, como as informações do Registro Y540 – “Discriminação da Receita de Vendas dos Estabelecimentos por Atividade Econômica” ou do Registro Y600 – “Identificação e Remuneração de Sócios, Titulares, Dirigentes e Conselheiros”, ambos da ECF, bem como com informações externas ao Sped, como aquelas declaradas no Siscoserv ou na CBE (declaração de Capitais Brasileiros no Exterior). São alguns exemplos que demonstram a constante necessidade de o contribuinte se manter atualizado e “de olho” nas novidades do Sped, com pensamento e visão crítica, para se verificar como as novas informações exigidas poderão afetar o compliance fiscal da empresa
  • Perspectivas de cruzamentos de informações no âmbito estadual (SEFAZ)
No âmbito estadual, a intensidade do uso das informações fiscais fornecidas por obrigações acessórias diversas varia em cada estado da federação. 
Exemplificativamente, podemos citar o Estado da Bahia como exemplo de ente federativo que tem explorado competentemente o ambiente de informações digitais, conseguindo “recuperar” de R$ 223 milhões em ICMS devido, por intermédio da utilização de dados disponíveis eletronicamente obtidos pelo seu Painel de Planejamento da Fiscalização (PPF), no qual se integrou informações constantes na EFD, na ECD, no Conhecimento de Transporte Eletrônico (CT-e), na Nota Fiscal Eletrônica (NF-e), bem como em informações obtidas da arrecadação, cadastro e autuação de contribuintes, no âmbito interno da base de dados SEFAZ/BA, bem como dados externos, obtidos, por exemplo, de operadoras de cartões de crédito.
No Estado de São Paulo, de outro lado, o uso das informações fiscais e o seu cruzamento têm sido mais tímidos, normalmente ocorrendo autuações fiscais pela falta de escrituração de livros fiscais (ou seja, a tradicional EFD “entregue em branco”, ainda que parcialmente); problemas no preenchimento dos documentos fiscais que, por vezes, implicam sua inidoneidade para fins fiscais; ou, ainda, cruzamento de informações com objetivo de se verificar a consistência entre obrigações acessórias de apuração do tributo e aquelas de constituição do crédito tributário (por exemplo: “NF-e” x “EFD ICMS IPI” x “GIA”).
É importante que se tenha em mente que os Estados possuem um dos documentos mais interessantes para utilizar como instrumento de verificação da consistência das informações fiscais fornecidas pelos contribuintes: a Nota Fiscal eletrônica (NF-e). E por quê? Simples: é uma obrigação acessória já consolidada, muito próxima da operação tributável, emitida antes da ocorrência do Fato Gerador, cuja possibilidade de cancelamento é bastante limitada em termos temporais (em regra, dentro de 24 horas) e todas as demais alterações são registradas em documentos próprios. Além disso, há obrigação de seus documentos auxiliares – que referenciam seu conteúdo – transitarem fisicamente nas etapas das operações as quais se referem e, hoje, ainda pode ser recusada pelo parceiro comercial (pela “Manifestação do Destinatário”), caso não reflita a operação fiscal. Daí a importância de manter um acompanhamento de perto das alterações e novas exigências de seu leiaute (como a exigência de constar o “responsável técnico” e o “local de entrega/recebimento da mercadoria”).
Podemos citar, exemplificativamente, a exigência de informações acerca da forma de pagamento. Numa análise superficial, não parece decorrer grandes consequências, senão precisar com maior nível de detalhe a operação tributável na exata dimensão de sua ocorrência. No entanto, a informação de que uma determinada operação foi paga mediante cartão de crédito pode apresentar consequências interessantes: (i) possibilidade de a SEFAZ conferir com os valores informados na Decred; (ii) verificação de extratos bancários para fins de aferição de efetivo pagamento, em exame de boa fé do contribuinte, nos casos de operações com documentos inidôneos ou de recebimentos/remessas desacompanhados de documento fiscal hábil; (iii) troca de informações com a RFB, que poderia utilizar tal informação para verificar se a receita das administradoras de cartão estão sendo tributadas pelo PIS e pela Cofins adequadamente, etc.
Também pela somatória dos valores das operações consignadas na NF-e/NFC-e (soma do faturamento), é possível verificar se a receita bruta do contribuinte foi adequadamente declarada na ECD (“Bloco I” – saldos e movimentações de contas de receitas) e na ECF (“Bloco N” – total do faturamento  / “Bloco P” – total do faturamento). Além de casos em que, pelo cotejo realizado entre a ECF e os Registro de Saídas no “Bloco C” e de Apuração do ICMS (E110/E210/E310) na EFD ICMS/IPI.
Assim, há, também em relação às administrações tributárias estaduais, um espaço ainda bastante amplo para uma intensificação do uso da tecnologia no auxílio de fiscalizações, o que vai demandar maior preparação dos contribuintes quanto mais intenso for o uso da informatização fiscal pelas administrações tributárias estaduais a que se submetem.
  • Perspectivas de cruzamentos de informações no âmbito municipal
Se as realidades das administrações fiscais estaduais são por vezes radicalmente distintas, menor uniformidade se constatará em relação ao uso e cruzamentos de informações fiscais no âmbito dos quase 5.600 municípios hoje existentes no Brasil.
Isso não significa que não haja interessante espaço para cogitar no uso da informatização fiscal no aprimoramento da fiscalização tributária. Pelo contrário, em razão de muitos municípios adotarem sistemas informatizados próprios e ainda não haver uma nota fiscal de serviços eletrônica de abrangência nacional, muitas vezes as informações detidas por municípios não são disponibilizadas para outros entes tributantes. 
A introdução do “Bloco B – Escrituração e Apuração do ISS” no âmbito do Sped – embora circunscrita apenas ao Distrito Federal em 2019 – nos dá um pequeno vislumbre da interação e da troca de informações fiscais que seria possível com a eventual inserção de informações referentes ao ISS no Sped. Podemos pensar, exemplificativamente, no uso do “Registro B470: Apuração do ISS” para obter as informações sobre a receita operacional do contribuinte (campo 8: Valor total da base de cálculo do ISS) e compará-las com a receita indicada na apuração do lucro presumido (“Registros P300/P500” da ECF) ou com a receita indicada para apuração do PIS e da Cofins, especialmente no regime cumulativo (“Bloco M” da EFD-Contribuições), ou apuração da CPRB (“Bloco P” da EFD-Contribuições). Ou ainda, para além da utilização das informações para fins estritamente fiscais, no uso de informações do “Registro B510: Uniprofissional – empregados e sócios” para verificar os profissionais habilitados e não habilitados a exercer a atividade fim da sociedade, sócios ou não, e a consistência dessas informações com aquelas que constam no eSocial ou no “Registro Y600: Identificação e Remuneração de Sócios, Titulares, Dirigentes e Conselheiros” da ECF.
Ainda que esse cenário de integração ainda não tenha sido alcançado, hoje algumas municipalidades se valem de cruzamentos de informações fiscais para fundamentar autuações. Tenho visto como Conselheiro do Conselho Municipal de Tributos de São Paulo, por exemplo, algumas situações interessantes que certamente apontam pontos de atenção em relação aos quais o contribuinte deverá se preparar: (i) utilização de valores declarados como receita na ECF (ou na antiga DIPJ) sendo utilizados para gerar uma  presunção de omissão de receita tributável pelo ISS (invertendo o ônus da prova ao contribuinte, que deverá demonstrar a regular emissão de NFSe e recolhimento do imposto); (ii) a consideração da classificação das receitas na ECF (ex.: Receita de Prestação de Serviços – Mercado Externo) como indício para a configuração ou não de uma exportação de serviço, isento do ISS por força da Lei Complementar nº 116/03; (iii) o uso de informações da RAIS (futuramente, no eSocial) para verificar se o local indicado como estabelecimento prestador do serviço possui capacidade operacional e funcionários qualificados para a sua prestação.
O que se verifica, portanto, é que o Município de São Paulo, ainda que sem contar com uma integração eficiente com o sistema Sped, tem utilizado de forma bastante inteligente a troca de informações entre administrações tributárias e das informações de seu próprio sistema para otimizar os trabalhos de fiscalização. Trata-se de uma tendência que se espera seja adotada por outras municipalidades, tão logo perceberem o potencial que o uso adequado da informatização fiscal possui.
Em conclusão, todos esses exemplos – não exaustivos – são interessantes, na medida em que demonstram a rápida evolução da fiscalização na era digital. Para 2019, é de se esperar a utilização da informação fiscal nos moldes que tem sido tradicionalmente utilizado em fiscalizações anteriores ao Sped, com a diferença de que hoje é possível uma verificação mais acurada e praticamente instantânea de todos os livros e documentos fiscais entregues à administração tributária. No entanto, há ainda um amplo espaço para o uso das informações fiscais de forma mais holística e estratégica pelo Fisco – já adotado por algumas administrações tributárias – e que, certamente, justificará por que o tema do cruzamento de informações fiscais permanecerá como um tópico importantíssimo e atual nos próximos anos.
O SPED modificou substancialmente a forma pela qual o Direito Tributário se operacionaliza, integrando informações que, antes, encontravam-se em uma miríade de papéis distintos. O desafio do operador do direito – seja o profissional da área fiscal, seja o advogado que atua com o Direito Tributário – é justamente compreender as diferenças da fiscalização 4.0 daquela que existia há uma década atrás e, assim, não apenas antever os próximos pontos propícios de cruzamento de informações fiscais, como também ser intelectualmente independente dos softwares de mensageria.
Por Caio Takano
Sócio no Takano|Przepiorka Advogados. 
Juiz Titular TIT/SP e CMT/SP.
Professor de Direito Tributário e Compliance Fiscal.
Criado em: 26/08/2019
Publicado em: 28/08/2019
Fonte: Cruzamento de informações no SPED 4.0: Perspectivas 2019

quinta-feira, 1 de agosto de 2019

INFRAESTRUTURA EM CLOUD: CONHEÇA AS VANTAGENS PARA A SUA EMPRESA


A infraestrutura em Cloud faz parte das inovações proporcionadas pela computação em nuvem. Saiba mais sobre essa modalidade e descubra como ela pode ajudar a sua empresa.


A partir da transformação digital, tudo mudou nos processos envolvidos nas empresas. Com a infraestrutura não foi diferente. Para se manter competitiva no mercado, é importante que cada organização se atualize constantemente, e a infraestrutura em Cloud é uma boa alternativa para isso.

Já falamos sobre a Computação em Nuvem neste artigo, que trouxe os conceitos de software como serviço (SaaS), infraestrutura como serviço (IaaS) e plataforma como serviço (PaaS). 

Para dar continuidade ao assunto, vamos focar na modalidade da infraestrutura em nuvem ou como serviço, também conhecida pela sigla IaaS, derivada do inglês “Infrastructure as a Service”. É ela que permite o funcionamento das outras duas: software e plataforma. 

A seguir, saiba o que é a infraestrutura em Cloud e quais suas vantagens para as empresas. 

Infraestrutura em Cloud:
A área de infraestrutura é fundamental para garantir o funcionamento de todas as outras, impactando diretamente no desempenho dos sistemas e na produtividade dos colaboradores da empresa. Ela envolve diversas variáveis, como capacidade, performance, segurança e custos.

Mudar a infraestrutura de TI para a infraestrutura em Cloud é cada vez mais comum nas empresas. Isso porque ela substitui a infraestrutura de rede física pelo armazenamento em nuvem, trazendo diversas vantagens. 

Entre elas, está a redução de custos com o data center próprio. Em vez de manter a infraestrutura que armazena todo o banco de dados do servidor no mesmo ambiente da empresa, o que também é conhecido como on-premise, é possível substituí-la pelo armazenamento em nuvem, que passa a ser responsabilidade da empresa contratada para isso e de seus funcionários terceirizados. 

Além de ser mais econômica, essa nova tecnologia também é mais segura. Ao manter a parte física destinada a servidores e redes na própria empresa, corre-se o risco de perder os dados, pois ela está sujeita a furtos, raios, incêndios e outras situações que podem comprometer sua estrutura. Com a hospedagem em nuvem, esta não é uma preocupação. 

A solução é, ainda, mais flexível e escalável. Isso significa que funciona sob demanda e pode ser ampliada ou reduzida de acordo com a necessidade e crescimento da empresa, sem que haja necessidade de modificar sua infraestrutura. 

A estrutura em nuvem pode ser dividida em 3 tipos, que você pode conferir a seguir. 

Os 3 tipos de estrutura Cloud:
A estrutura Cloud traz 3 opções diferentes, de acordo com o tamanho, tipo e necessidade de cada empresa. Ela pode ser pública, privada ou híbrida. Saiba mais sobre cada uma delas:

Pública:
Com a nuvem pública, as empresas utilizam os serviços oferecidos por meio da internet pública. Ela é mais econômica do que a nuvem privada, pois há divisão dos custos entre outras organizações.

Privada:
Na nuvem privada, a segurança das informações é responsabilidade da própria empresa. Geralmente, ela é utilizada para o armazenamento de dados confidenciais, pois os recursos não são compartilhados com outros usuários, portanto, é possível um nível maior de controle e segurança. 

Nesse caso, os serviços são oferecidos pela internet ou através da rede interna privada, o que é considerado mais seguro, mas pode gerar custos mais altos. 

Híbrida:
A nuvem híbrida é uma combinação das duas anteriores, pública e privada. Assim, a empresa escolhe em qual nuvem cada tipo de informação será armazenada.

Ela é uma boa opção para as organizações que desejam reduzir custos com serviços de TI, sem deixar de proteger determinados dados importantes.

Migre para a Cloud e antecipe-se ao fim do suporte:
Agora vamos ajudar você a entender a importância de manter um ambiente atualizado e como a computação em nuvem pode auxiliar nesse objetivo. 

Até 2021, o custo do cibercrime deve chegar a US$ 6 trilhões por ano, valor 15 vezes maior do que o registrado em 2015, de US$ 400 bilhões. A previsão é da empresa de pesquisa em cibersegurança, Cybersecurity Ventures, e demonstra porque investir em segurança é cada vez mais importante. 

Se você trabalha a partir do Windows Server 2008 ou SQL Server 2008, este é um ótimo momento para planejar e iniciar a jornada para Cloud Computing, considerando que as datas de End-Of-Support (EOS), ou seja, fim de suporte, estão se aproximando muito rápido. 

Em julho de 2019, se encerra para o SQL Server e, em janeiro de 2020, para o Windows Server. Assim, é essencial que esses sistemas sejam atualizados para uma versão atual, a fim de evitar erros na segurança, que podem colocar os dados da empresa em risco. 

Quando termina o suporte aos produtos, eles ficam sem atualizações de segurança, tornando mais fácil sua invasão, infecção por vírus ou ataques de ransomware. 

O que sua organização pode fazer para evitar problemas:
Você pode realizar uma atualização para a versão atual do Windows Server e SQL on-premise, ou esta pode ser o início da sua jornada para Cloud. Esta é uma oportunidade para inovação, ao mover e atualizar os servidores com Windows Server 2008 e SQL Server 2008 para um ambiente em nuvem. 

A atualização para uma versão de SQL Server ou Windows é realizada de uma maneira que tenha pouca ou nenhuma alteração no código.

sexta-feira, 26 de julho de 2019

SAP AMPLIA COMPROMISSO COM CÓDIGO ABERTO

SAP amplia compromisso com código aberto e expande contribuições para a comunidade de desenvolvedores Web.

Como parte de seu compromisso com a comunidade de código aberto e de desenvolvedores, a SAP apresenta a UI5 Web Components, uma abrangente biblioteca para desenvolvedores Web que possibilita a criação de aplicações corporativas com mais facilidade. 

A nova UI5 Web Components da SAP permite que os desenvolvedores tirem proveito dos recursos oferecidos pelo OpenUI5 enquanto usam outras estruturas como React, Angular e Vue.js. Os Web Components são um conjunto de elementos, de interface corporativa, leves e fáceis de usar, com funções que não seriam facilmente implementadas usando HTML padrão. 

Os Web Components são agnósticos em termos de framework e funcionam nos navegadores mais modernos, podendo ser usados para acrescentar funcionalidades avançadas em páginas Web estáticas ou aplicações Web dinâmicas.

"O código aberto é uma parte fundamental da estratégia tecnológica da SAP, e somos ativos na comunidade há mais de 15 anos. Além de disponibilizar tecnologias desenvolvidas dentro da SAP à comunidade Open Source, contribuímos com outros projetos relevantes da indústria", afirma Angelo Agra, head da unidade de desenvolvimento do SAP Data Hub no Brasil. "Nossa contínua colaboração com a comunidade open source em torno do CLA assistant e do OpenUI5 é uma importante fonte de contribuições e de novos recursos", completa. 

O CLA assistant dá aos colaboradores a chance de assinar um contrato de licença para colaboradores (CLA – Contributor License Agreement) para qualquer projeto de código aberto com apenas um clique, de forma totalmente integrada com o fluxo de solicitações GitHub. Foi inicialmente uma ferramenta interna para gerenciar CLAs para projetos SAP. Agora está disponível para ajudar uma comunidade de código aberto mais ampla a gerenciar contribuições para projetos. É usado por mais de 60 mil CLAs e mais de 4,5 mil repositórios, sendo a ferramenta de fato para projetos open source que usam CLAs para assegurar que qualquer contribuição seja devidamente licenciada. 

A Microsoft adotou o CLA assistant para gerenciar seus CLAs corporativos e também contribui para o projeto. Além disso, o CLA assistant é utilizado por outras grandes organizações para administrar contribuições para seus projetos.