A EMC Corporation publicou hoje os resultados de um estudo global realizado com mais de dez mil tomadores de decisões em mais de 30 países. O estudo foi conduzido pela Vanson Bourne, que mediu o sentimento global em relação ao crescente papel da TI nas empresas de hoje. A pesquisa revelou ainda uma crescente adoção de computação em nuvem ao redor do mundo, com a maioria dos entrevistados citando a nuvem híbrida como a opção preferida para obter mais agilidade e segurança.
“Há alguns anos, prevíamos que a nuvem híbrida chegaria ao mercado como forte tendência. Hoje a pesquisa concretizou essa visão, mostrando que essa tecnologia cresceu 9% desde 2013, ou seja, mais de 1/4 dos entrevistados (27%) das organizações globais já utilizam nuvens híbridas”, observa Welson Barbosa, diretor de Cloud da EMC para América Latina. Nos países latino-americanos, essa taxa é um pouco inferior (24%), enquanto que no Brasil está em torno de 16%. “O Brasil, assim como demais países latinos, têm uma postura pouco mais conservadora. É uma questão cultural”, considera.
Segundo o executivo, existem dois grandes fatores que estão alavancando a adesão desse modelo de cloud no Brasil e no mundo. “A pesquisa constatou que 64% dos respondentes manifestaram a necessidade de utilizar nuvens híbridas devido a agilidade e Segurança”. No entanto, 35% dos entrevistados estão conscientes que sua organização não possui o grau de habilidade e conhecimento necessários para alcançar as prioridades do negócio. “As companhias entenderam que para tirar vantagem precisam investir em educação. As skills necessitam ser adaptadas para atuar com esse modelo de tecnologia”.
As empresas de Telecom e Utilities estão entre as verticais de negócios que mais aderem aos serviços em cloud. “Uma das principais características das soluções oferecidas para a nuvem híbrida é a capacidade que elas têm de se adaptar às necessidades do negócio. Isso é um facilitador que a tem tornado atraente para diversos segmentos, do pequeno ao grande porte”, finaliza Barbosa.
O FUTURO DAS NUVENS
Enquanto as organizações se tornam cada vez mais online, apenas 16% dos entrevistados estariam dispostos a hospedar qualquer aplicação em uma nuvem pública. As aplicações que a maioria dos entrevistados não estariam dispostos a colocar em nuvens públicas incluem planejamento financeiro (39%), gestão de capital humano (35%) e sistema integrado de gestão empresarial (ERP) (32%).
Os mercados desenvolvidos, com modelos de TI mais evoluídos, lideram a corrida pela adoção de nuvens, enquanto que os mercados emergentes parecem ter mais aversão ao risco, com menores níveis de penetração das nuvens em geral.
Os mercados emergentes, no entanto, têm uma visão mais positiva do departamento de TI e das nuvens híbridas – 79% dizem esperar uma grande vantagem competitiva a partir de megatendências como nuvem, mobile, social e Big Data, versus 75% nos países desenvolvidos. Já 67% acham que combinar nuvens públicas e privadas vai melhorar sua segurança e agilidade, diante de 60% nos países desenvolvidos.
Fonte: Decision Report
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