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segunda-feira, 1 de junho de 2015

e-COMMERCE: MERCADO DE R$ 64 BI EM 2015

De acordo com o estudo, chamado Índice do Varejo Online (VOL) e que faz a trimestral dos volumes de transações online nos três setores de varejo, o montante estimado representa um crescimento de 20,34% em relação ao ano anterior. Para a consultoria, um dos fatores que impulsionam os números do e-commerce brasileiro foi a consolidação das operações online de grandes varejistas.

O levantamento também aponta que o número de consumidores online deve continuar aumentando, representando 49,6 milhões de e-consumidores - uma taxa perto de 20% de crescimento. O bens de consumo é a classe mais promissora entre as três que compõem o índice, representando em 49,7% do varejo online, com um potencial de crescimento de 42%, saltando de R$ 26,4 bilhões em vendas para R$ 32,2 bilhões.

Apesar do otimismo da e-Consulting, outras pesquisas mostram menos animação para ao setor. De acordo com a e-bit, empresa especializada em informações de comércio eletrônico, em 2015 o segmento deve ter um crescimento menor do que foi registrado em 2014. O percentual apontado de crescimento para o setor é de 20% no novo ano, 4% percentuais a menos que o estimado em 2014. Com isso, as empresas de mercado eletrônico devem chegar a um faturamento de R$ 43 bilhões este ano.

Segundo destacou a entidade à Reuters, o índice aponta uma desaceleração - em 2013, por exemplo, o crescimento foi de 28% - mas ainda assim deve manter um forte ritmo de crescimento em relação ao varejo tradicional. O turismo online comtempla 25,6% da fatia do levantamento e terá em 2015 a expectativa de gerar R$ 17,6 bilhões frente aos R$ 13,6 bilhões movimentados no ano anterior.

O segmento de automóveis teve o menor percentual de crescimento, de acordo com a e-Consulting, ficando em apenas 9% em 2015 e chegando a R$ 14,1 bilhões - em 2014, o valor movimentado pelo setor foi de R$ 13,1 bilhões. Segundo o estudo, os critérios positivos que mais motivam a compra na web são de comodidade (57% dos entrevistados), seguido por preços competitivos, fator citado por 54% dos entrevistados. 

Diversidades de ofertas e facilidades de pagamento oferecidas pelas lojas virtuais com meios de pagamentos seguros foram lembrados, respectivamente, por 53 e 45% dos internautas. Segundo Danuiel Domeneghetti, sócio fundador da e-Consulting, o e-commerce não sofrerá tanto com a crise econômica prevista para o comércio em 2015, funcionando como um bom substituto dos modelos tradicionais por ser mais cômodo, comparativo e, às vezes, mais barato. 

"Além do e-commerce padrão, ganham força modelos como C2C e redes/sites de troca, clubes de compras, modelos de assinatura, e-commerce orientado a serviço, modelos de rebate e desconto, revendas online e ofertas específicas online para portfólios de marcas mais tradicionais", explica Domeneghetti.

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