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sexta-feira, 4 de março de 2016

INTERNET DAS COISAS ENTRA PARA VALER NO ORÇAMENTO DAS CORPORAÇÕES

A Internet das Coisas não é mais uma discussão tecnológica. Ela já está presente nas empresas e tanto é assim que o Gartner prevê um incremento de 50% na adoção corporativa em 2016. O estudo, que ouviu 465 profissionais de TI e Negócios em 18 verticais de negócios nos EUA, EMEA, Ásia/Pacífico e na América Latina, constatou que embora, hoje, apenas 29% das empresas entrevistadas assumam ter algum tipo de aplicação voltada para IoT, 14% confirmaram planos para a utilização da tecnologia dentro dos próximos 12 meses e 21% pretendem fazer o mesmo depois de 2016. Somente 9% dos entrevistados disseram não ver relevância na Internet das Coisas.
Se há essa adoção positiva da Internet das Coisas no ambiente corporativo, o diretor de pesquisa do Gartner, Chet Geschickter, ressalta que há obstáculos a serem superados, principalmente, na elaboração do modelo de negócios. "Muitas organizações ainda têm de estabelecer uma imagem clara de quais são os benefícios da internet das coisas. E mais, muitas corporações precisam buscar lideranças internas para impulsionar as aplicações na área. Em muitas, fica evidente que há a ausência de uma liderança", ressalta.

De acordo com o Gartner, para as organizações que já estão investindo em Internet das Coisas, o grande alvo está na melhoria dos processos internos - 52%, em especial os ligados à operação, como o controle de ativos para alcançar uma eficiência maior. Outros 40% disseram usar a Internet das Coisas para melhorar a experiência com o usuário e, desta forma, aumentar a receita financeira.


E é aqui- no relacionamento com o cliente - que está o salto da Internet das Coisas, salienta Jim Tully, vice-presidente e analista do Gartner. "A pesquisa mostra um salto dramático no foco da experiência do cliente, dobrando em termos nominais de 18% para 34%. Isto indica que podemos esperar um foco em Internet das coisas muito maior sobre os clientes finais durante os próximos 12 meses. Com efeito, os programas da Internet das coisas e processos se tornarão armas de competição já a partir deste ano", estabelece o executivo. 

Ainda conforme o levantamento da consultoria, a maior parte das aplicações em Internet das Coisas em 2016 virá das empresas na indústria pesada - utilities, óleo e gás e manufaturas. As demais verticais, consideradas mais 'leves' devem observar o movimento e investir a partir de 2017.

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