1) CRIATIVIDADE E INOVAÇÃO
Claro que sim. Não é só possível ser criativo na logística, mas necessário. Criatividade é uma ferramenta para solucionar problemas, sejam bons ou ruins. (leia este artigo sobre criatividade e tenha sua mente desbloqueada).
Os grandes centros urbanos com seus dilemas de mobilidade e todas suas restrições, somadas as "burrocracias" brasileiras e outras tantas oportunidades que já sabemos, são problemas novos que exigem do gestor moderno soluções também novas.
As soluções antigas já não servem mais para os problemas novos, diante disso pensar diferente e inovador será o grande diferencial para a logística de transportes em qualquer época e cenário.
Exemplo: em uma empresa que prestei consultoria, pude acompanhar um gestor que, para fintar o trânsito caótico de São Paulo apostou em contratar motoristas mais experientes para driblar os engarrafamentos através de atalhos e acesso a vielas e assim realizar mais entregas no dia.
a) Nem precisa dizer que essa é uma solução antiga para um problema novo não é?! Sem falar nos riscos.
b) Solução nova:Roteirização, clusterização, tecnologia embarcada, gestão da carteira e etc. (falaremos mais adiante sobre essas soluções).
2) LOGÍSTICA INTEGRADA
Nas últimas décadas muito se falou e ainda se fala do conceito de logística integrada, que em síntese significa considerar como mecanismos de um mesmo sistema todas as atividades envolvendo administração, movimentação e armazenagem, desde o período de aquisição dos materiais até o ponto de consumo final.
O conceito parte do pressuposto de que a cadeia logística precisa ser coordenada por uma gestão que tenha visão macro, que saiba envolver todos os departamentos como: compras, comercial, call center, marketing, estoque, PCP, finanças, demanda e projetos nos assuntos logísticos.
─ Implementar a diversidade para fechar os gaps geracionais e de comunicação dentro da empresa são fatores imprescindíveis para qualquer empresa competir no cenário atual.
3) GESTÃO DE ALTO NÍVEL
Seja um profissional de logística flexível e ajuste-se aos novos cenários. Segue o link de um artigo que vale a pena ler: Seja um Camaleão e Impulsione sua Carreira.
A medida que o conceito de logística integrada foi difundindo-se entre empresas e tornando-se mais sofisticado, a exigência por um profissional mais preparado e com mais autonomia foi elevando-se.
O gestor de logística deve ter uma visão macro, holística e acima de tudo ser um excelente parceiro do próprio negócio, um verdadeiro maestro, envolvendo todos os departamentos, desde a aquisição da matéria prima até a entrega final. Recicle-se.
Como se reciclar?
Consulte literaturas sobre a área, pesquise, participe de workshops, conheça as melhores práticas do mercado e descubra o que as empresas de ponta estão fazendo (Benchmarking), estude sobre criatividade e inovação, entenda que está na caixa e a expanda ou a jogue fora, saia da zona de conforto. Faça qualquer coisa, mas renove-se.
4) TIME: PESSOAL CAPACITADO
Profissionais de gabarito; uma raridade. Especializados em logística, ainda existem muito poucos no país. Esses devem possuir noções de economia, infraestrutura, transporte, armazenagem e distribuição.
Ter um time preparado que compreenda a logística de transportes e suas singularidades é preciso...
... uma equipe capaz de lidar com dinâmicas de mercado jamais vistas, de alta performance, capazes de identificar e implantar soluções para os novos desafios de negócio.
Treine o time, prepare-os, invista tempo e recursos. Depois de bem preparados eles podem até trocar de empresa, mas imagine só o que acontecerá se eles ficarem sem preparo nenhum!
É importante também mexer na ferida e abordar o tema da ética: preparar pessoas dotadas de valores é de extrema importância, pois em um cenário onde alguns nichos são prostituídos, é necessário gente incorruptível.
5) INTEGRAÇÃO ENTRE O DEPARTAMENTO COMERCIAL E LOGÍSTICA
Prática mais do que comum nas empresas e, super nociva para os negócios: a departamentalização do sucesso ou fracasso. Quando estão frente a frente comercial e logística se respeitam (às vezes), contudo nos bastidores um culpa o outro pelos fracassos da venda ou da entrega (briga de irmãos imaturos).
─ Comercial: Nós fizemos a venda, mas a logística não entregou no prazo e quando entregou foi pela metade.
─ Logística: Venderam sim, mas venderam o que não tinham em estoque. Antes de vender deveriam ler o relatório ou consultar o sistema.
─ Comercial: Este mês não batemos a meta porquê a logística não entregou no tempo estipulado, perdemos venda.
─ Logística: Passaram para o cliente a informação de lead time errada. Será que não sabem a distância do ponto a ao b?
A verdade é que não importa de quem foi o erro. A organização perdeu como um todo. O que faltou? Integração entre os departamentos: a velha discussão sobre a importância do cliente interno (escrevi um artigo sobre).
O comercial deve trabalhar muito próximo da logística informando sobre: prazos de visita e entrega ao cliente, descontos, particularidade do cliente como: restrições de espaço, horários, descarga, validade do produto e etc.
A logística deve estar extremamente próxima do comercial: dividindo dificuldades de estoque, de mobilidade, cluster, problemas de clientes específicos, limitação e cobranças de diárias, chapas, descargas e etc.
6) ESCOLHA O MODAL IDEAL
A modalidade mais adequada ao transporte deve ser identificada, ou até o casamento de duas para a mesma rota, devem-se levar em conta alguns fatores, em especial os custos, a velocidade de locomoção, e a confiabilidade de fornecimento. Assim, faz se necessárias algumas análises:
a) CUSTOS -Composto de elementos fixos, baseados no tempo e nos elementos variáveis baseados na distância. Cada modalidade possui seus custos inerentes.
b) VELOCIDADE -Cada modalidade envolve o cronograma (lead time) para completar o processo de entrega e a distância na qual os produtos serão movimentados.
c) CONFIABILIDADE - Reflete a habilidade de entregar consistentemente no tempo declarado e acordado, numa condição satisfatória. Quando um serviço não é confiável, os clientes devem aumentar o inventário e, consequentemente seus estoques. Quer saber mais sobre o tema? Clique aqui e conheça mais sobre O Transportes e Sua Importância na Logística.
7) ESCOLHA O MODELO DE FROTA IDEAL
A decisão sobre a propriedade da frota sempre foi uma das mais estratégicas da logística de transportes, importantíssima para o sucesso logístico das empresas de diversos setores. Algumas empresas ainda insistem em frota própria, contudo o que temos visto no mercado é a migração para a terceirização total ou parcial da frota.
Quando se faz uso de frota própria, o nível de investimento (custos fixos) é muito elevado. Este capital imobilizado pode ser redirecionado para outras áreas que fazem parte da competência estratégica da empresa como, por exemplo, investir no processo produtivo e aumentar sua produtividade.
Terceirizar a frota total ou parcialmente, pode significar acesso à tecnologia de ponta na área de logística, já que este é o diferencial estratégico das transportadoras. Além disso, algumas rotas podem ter sinergia com outras rotas da própria transportadora e os ganhos podem ser divididos entre ela e a empresa.
Outra vantagem da terceirização é a maior flexibilidade para a empresa em casos de flutuação da demanda, já que não estará sujeita a ociosidade.
8) ESCOLHA DA TRANSPORTADORA
Pequenas transportadoras geralmente conseguem fazer um valor de frete mais baixo. E a explicação é simples: são TACs (transportadores autônomos de carga) que se “pejotizaram” para conseguirem sobreviver, é comum que não tenham uma grande estrutura física, a maioria tem como endereço de seu CNPJ sua própria residência. Quando é necessário emitir um documento fiscal a esposa ou filhos são os "funcionários" que realizam o serviço.
Por outro lado, grandes transportadoras tem a necessidade de elevar seus custos por conta de uma grande estrutura: espaço físico, certificações, tecnologia, pessoas e frota dentro dos padrões normalmente exigidos.
É importante que o gestor tenha ciência de tudo isso. Não há nenhum demérito em ser pequeno, desde que as ETCs (empresa de transporte de cargas) estejam dentro da Lei, mas a saúde financeira deste pequeno transportador depende de um pagamento de frete mais rápido, pois a maioria não tem capital de giro para manter os veículos próprios ou agregados em uma operação que demore mais de uma quinzena para pagar os fretes.
Obs. Vale citar que é comum o embarcador pagar mais para a grande transportadora fazer o serviço e ela vai e contrata o pequeno pagando mais barato. (clique aqui e aprenda tudo sobre com escolher uma transportadora).
O importante é enxergar este novo ou velho contratado como parceiro e parte integrante de sua empresa, afinal, é ele que o representará junto ao cliente na hora da entrega.
9) ROTEIRIZAÇÃO
Roteirize as entregas e coletas. Roteirização é um método de busca, da melhor sequência de visitas a um determinado número de clientes, no interior de uma zona de coleta ou distribuição, ou seja, sequência "otimizada" de entrega e coleta de produtos.
A análise metódica e o devido planejamento para a otimização dos recursos de transporte, focado na minimização de custos e incremento do nível de serviço fazem parte de uma boa gestão do transporte.
Este trabalho tem a função de gerar roteiros que serão utilizados na programação de transportes, observando regras de carregamento, oportunidades de consolidação de cargas, datas de entregas requeridas pelos clientes, entre outras premissas. Quer conhecer melhor os ganhos da Roteirização? Clique aqui:Roteirização de Transportes - 10 Ganhos para sua Empresa.
10) DROP SIZE
É importante saber quantas vezes visita seu cliente e o tamanho da entrega de cada visita. Por que? Você pode estar rasgando dinheiro.
Em termos simplificados Drop Size é o tamanho da entrega: Coeficiente entre o volume total do pedido e a quantidade de entregas (peso líquido ou metragem cúbica média por entrega realizada, pode se usar a métrica também por volume).
Como se mede?
Para encontrar o Drop Size basta dividir o peso ou volume pela quantidade de entrega. Quanto maior o Drop Size: melhor os custos da entrega, otimização dos veículos, aumento da eficiência operacional e etc.
O Drop size mais a quantidade de entregas determinará o perfil do veículo a ser usado e o tamanho da frota para atender a demanda. Quer saber mais sobre Drop Size? Clique aqui.
11) LEGISLAÇÃO - JOGUE COM A REGRA EMBAIXO DO BRAÇO
Existem Leis que regulamentam e buscam “moralizar” o transporte de cargas. O gestor precisa conhecer pelo menos as principais. Abaixo listarei algumas, porém tem muitas outras que devem ser levadas em conta.
1) Lei nº 11.442, de 5 de janeiro de 2007 – Principal Lei do Transporte. Dispõe sobre o transporte rodoviário de cargas por conta de terceiros e mediante remuneração e revoga a Lei no 6.813, de 10 de julho de 1980.
2) Lei nº 12.619, de 30 de abril de 2012 – Popularmente conhecida como Lei do descanso, ainda gera discussões, contudo o ministério do trabalho tem multado transportadoras e solicitado a embarcadores explicações sobre os moldes de operacionalização da Lei.
3) Lei nº 10.209, de 23 de março de 2001 - Torna o Vale-Pedágio obrigatório. Foi criado com objetivo de atender a uma das principais reivindicações dos caminhoneiros autônomos: a desoneração do transportador do pagamento do pedágio.
4) RESOLUÇÃO Nº 3.658/11, DE 19 DE ABRIL DE 2011 - Conhecida como Lei do CIOT (Código Identificador da Operação de Transporte). Um número que identifica cada operação de transporte (frete) a ser paga. Essa resolução já passou por algumas mudanças. O que precisamos saber é que o cerne da resolução é a obrigatoriedade de se pagar o frete ao transportador via deposito em conta bancária. Operacionalizar e prever a atendimento da resolução em contrato é vital, pois as multas acontecem e podem ser retroativas.
12) NEGOCIAÇÃO DOS CUSTOS E TRATAMENTO DA TRANSPORTADORA
A negociação é uma arte. O custeio varia muito de transportadora para transportadora. Nenhuma é igual à outra, em termos de estrutura, idade de frota, Mark-up, salários e etc.
Em tempos de tanta oferta, o contratante é sempre beneficiado. De qualquer forma, é preciso cautela na hora de "sangrar" a transportadora no momento da negociação. Lembre-se que ela precisa ganhar dinheiro e se manter financeiramente saudável, afinal, necessita manter o nível de serviço estabelecido e representá-lo bem diante de seu cliente. Seja justo e faça contas junto com seu parceiro. Clique e aprenda tudo sobre como contratar uma transportadora.
13) CONTRATOS E RENEGOCIAÇÕES
Quando se trata de negociação, um fator muito comum é o acordo de boca, ou de "fio de bigode"; de palavras. Em um passado distante talvez funcionasse, contudo hoje não é mais assim.
Colocar em contrato toda a negociação, e muito bem detalhada, é primário, sem falar nas exigências legais e trabalhistas para que no futuro, se, e quando a transportadora sofrer uma ação trabalhista ou auditoria de órgãos governamentais, sua empresa esteja resguardada.
Importante também mencionar a renegociação do contrato, não espere a coisa piorar, embarcador e transportador antes de tudo são parceiros, de modo que qualquer mudança no cenário pode ser motivo para uma renegociação.
14) COMPOSIÇÃO DOS CUSTOS
O preço do Frete é sem dúvida a parte mais sensível de uma negociação. Se ele for mal calculado a empresa corre o risco de não ter lucros e se for alto demais, no caso do embarcador, pode ter prejuízo em suas margens. No caso da transportadora pode perder espaço para a concorrência.
Fazer uso de uma metodologia adequada para cálculo do custo do frete é vital. O gestor precisa considerar: Modal, distância, peso, dimensão da carga, valor e tipo da carga, pedágio, qualidade da via, particularidades de manuseio, Mark-up e taxas.
A tarifa de frete é composta pelo frete peso (parcela mais importante), pelas DATs: despesas administrativas e de terminais, pelo ad-valorem (ou frete valor), pela GRIS: taxa de gerenciamento de risco, pelas taxas adicionais; conhecidas como generalidades, impostos e pelo lucro. Quer aprender calcular o frete de forma rápida e simples? Clique aqui.
15) GESTÃO DA CARTEIRA DE PEDIDOS
Já falamos que o foco da gestão de transporte deve ser atender com excelência, mantendo o nível de serviço estipulado. Para que isso aconteça a gestão da carteira de pedidos é um fator importante.
Entre outras ações, se determina como e quando será atendido cada cliente: suas particularidades, tamanho do pedido determinando o perfil do veículo entregador e o agendamento da entrega. Alguns problemas como os destacados abaixo podem ser identificados e tratados na gestão da carteira de pedidos:
Carga que não coube no caminhão na hora da coleta;
• Paletização da carga (clientes estratégicos exigem paletização “customizada”);
• Agendamento da entrega (agendar a entrega para o momento ideal evita perdas com diárias e reentregas);
• Agendamento da coleta (a coleta do produto alinhado com a entrega evita gastos com diárias e armazenagens no transportador).
16) TECNOLOGIA
Não há dúvidas que o transporte tem muito a ganhar com o uso de tecnologias e métodos científicos para ajudar na medição e resolução dos muitos problemas que se apresentam ao setor.
O avanço da tecnologia de equipamentos de transporte e iniciativas como a intermodalidade, a multimodalidade (integração de vários modais de transporte) e a terceirização desta atividade a operadores logísticos têm sido importantes para a redução dos custos de transporte.
Sistemas de informação tais como: roteirizadores, controle de frete, informação Geográfica (GIS – Geographic Information System), posicionamento Global (GPS – Global Positioning Systems) e sistema de gerenciamento de transporte (TMS – Transportation Management System). Cooperam para controle e reduções.
Estes sistemas de informação têm sido adotados pelas empresas em virtude do baixo custo relativo ante os benefícios gerados, além de serem requisitados pelos clientes e apoiarem a documentação exigida por regulamentações definidas pelo governo. Não feche os olhos para um bom sistema de gestão de transporte que o coloque no controle da operação.
17) MEDIÇÃO/KPI'S
“Não se gerencia o que não se mede, não se mede o que não se define, não se define o que não se entende, e não há sucesso no que não se gerencia”
Indicadores estratégicos, de qualidade, de capacidade, de custos e outros, ajudam a monitorar a evolução dos resultados da empresa e servem como norte para o processo de tomada de decisão e a criação de estratégias de melhoria do negócio. Controle é vital.
Há um número considerável de organizações que encontram muita dificuldade para definir indicadores de desempenho e metas aos seus objetivos estratégicos e respectivos processos. O KPI não apenas analisa a eficiência dos processos, mas, também, orienta os resultados para atender os objetivos, facilitando o entendimento.
Realizar uma correta análise e ter uma compreensão completa de todas as ações e objetivos da empresa é fundamental para torná-la competitiva e referência no mercado. Com essas práticas, a produtividade aumenta, os desperdícios de materiais são reduzidos, a execução das tarefas é agilizada e os lucros do negócio maximizados.
Abaixo alguns indicadores importantes:
• Custos de Transporte como um % das Vendas ou Freight Costs as % off Sales;
• Custo de frete por unidade;
• Coletas no Prazo ou On Time Pickups;
• OTIF - É a sigla de On Time, In Full, que significa “completo e no prazo”;
• Tempo médio de entrega;
• Variabilidade do tempo de entrega;
• Frota disponibilizada x frota utilizada;
• Percentual utilizado da capacidade do caminhão (ociosidade x ocupação);
• Serviços de urgência;
• Resolução de reclamações (Call Center);
• Políticas de devolução, pagamento de descargas, pagamento de reentregas, pagamentos de diárias, procedimento de cobranças.
+18) FOCO MAIOR NO CLIENTE
Os clientes são, sem dúvida alguma, o maior patrimônio de qualquer organização, razão de estarmos fazendo o que fazemos. São eles que compram nossos produtos, e/ou serviços, garantindo assim nossa sobrevivência como empresa. Logo é importante adequar o escopo das operações logísticas que claramente já ultrapassou os limites apenas do transporte e da armazenagem.
É importante estar apto a customizar os serviços ao cliente e responder rapidamente às demandas dos mesmos, no entanto, isto somente irá se transformar em vantagem competitiva, se as margens e a lucratividade da empresa não forem sacrificadas.
a) O que seu cliente merece:
Precisão, qualidade incontestável, agilidade, capacidade de executar serviços complexos, excelência pré, durante e pós-operação, Transformando o impossível em possível.
b) O que o cliente espera:
Rapidez, um serviço sem surpresas ruins (as boas podem), personalizado, confiável, preciso, criativo, inovador e com manutenção pós entrega.
+19) O FIM DO TRANSPORTE NÃO É A ENTREGA
Cliente é todo aquele que é impactado por seus produtos, processos e serviços, inclusive depois da entrega realizada. É neste momento que o índice de insatisfação vai a escalas estratosféricas, visto que algumas empresas têm um péssimo pós-vendas. Não podemos esquecer que o que mantém o negócio é a fidelização do cliente, portanto é importante que a sua empresa esteja adequada aos itens abaixo:
- Tratar como prioridade queixas e reclamações do cliente com rapidez no retorno;
- Medir a satisfação dos clientes sobre a qualidade da resposta dada e o tempo dela;
- Rastreamento do produto: lote, data e garantia;
- Disponibilizar virtual e fisicamente os comprovantes de entrega;
- Logística reversa de itens que eventualmente são substituídos;
- Etc.
Finalizando
Eu não disse que seria fácil. O fato é que trabalhar; dá trabalho e ser excelente no que faz da muito mais e exige engajamento e preparação.
Você deve te percebido que prometi 17 ações e entreguei 19 não é? Isso mesmo e, não foi erro, a ideia é que você absorva o conceito e o aplique em sua logística de transporte: entregue sempre mais do que prometeu.
Último conselho:
Informação é importante, entretanto é o que fazemos com ela que faz toda a diferença. Se chegou até aqui, reúna as informações, envolva pessoas chaves de seu time e, VAI LÁ E FAZ. É isso que determinará quem continuará no negócio.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Observação: somente um membro deste blog pode postar um comentário.